Tuesday, October 26, 2010

Mt bom...

Nem de propósito! Depois de escrever as anteriores sábias palavras vi uma excelente frase que simboliza nada mais nada menos que a simplicidade da vida e sapiência de muito grunho:

"Chuck Noris... não é Deus, porque Deus perdoa"!!!

Mt, mt bom...

"OmniProPalgina" - incessante fluidez de razão desprovida.

Liderar equipas é por si só um desafio de realçar na carreira de qualquer profissional. Se se tratarem de equipas administrativas, de apoio ao cliente, 100 % femininas... bom, o desafio é não dar um tiro na cabeça.
Como podem as mulheres defender-se em feminismo cerrado, realçar as qualidades do seu sexo, conceber-se como único motor da proliferação e desenvolvimento da humanidade e, ao mesmo tempo, não se suportarem umas às outras!!! é impressionante a elevada capacidade com que as fêmeas minam as restantes fêmeas, criam rumores e quezílias baseadas em absolutamente mais nada que não seja a sua incessante capacidade de fazer um terramoto com a mera queda de um pelo púbico no meio do oceâno atlântico durante um furacão!!! Uma situação que não interessa para nada, mas mesmo assim, elas têm a capacidade de tornar o assunto em tal arrotadeira de conceitos e censuras que um gajo é obrigado a marcar uma reunião!!! Uma reunião porque houve alguém que disse que ouviu que a outra quando passou, pareceu-lhe que a A estava a criticar a B!!! Pelo amor de mim mesmo (Deus), parem de (des) ocupar esses neurónios com inveja desta ter as mamas maiores e aquela o vestido mais bonito... Realmente ultrapassa-me esta capacidade de se unirem e desenvolverem tarefas de forma eficaz e eficiente, ao mesmo tempo que mal se viram de costas se esfaqueam resplandecentemente tal Jack de Ripper de mini saias e blush.
Tenho algumas suspeitas para o que causa isto, depois de aprofundada investigação antropológica (not). Comparando diversos elementos desta espécie apercebi-me que todas partilham um imparável e inflexível sentido de "eu tenho razão", suportado por uma inegável noção de "nunca me engano" com alicerces na óbvia afirmação de que "a minha compreensão, entendimento e humildade face a opiniões diferentes da minha estão claramente àparte de todos os outros"... especialmente se o outro é homem. Mas afinal tudo isto se verifica igualmente se for uma mulher... portanto ultrapassa-me... nunca classificaria este sindroma como individual, mas sim como genético, ou seja, tal como a vagina, são portadoras "omnipropalgina": (Omnisciência-providenciada-a-portadoras-de-vagina)

O feminismo não é uma defesa de um apelidado sexo fraco... é apenas mais um motivo para se chingarem umas às outras, sob a pretensão de estarem a defender. Contudo... eu sou um homem, outra espécie dotada de uma infindável temática de lacunas e qualidades... nesta espécie destaca-se a impossibilidade, incapacidade ou até mesmo insanidade de não conseguir viver sem o seu oposto, o feminino. Portanto ficam estas palavras sob o capote do blogue, termos que não se evidenciam na vontade de agarrar a minha fêmea e de com ela partilhar pequenos pedaços de vida, sejam na providência do amor, ou na punição do "tau-tau" sexual... porque afinal, todas as mulheres são assim mázinhas... e eu, sou um ser inteligente sem contudo conseguir ser razoável ou consciente face às suas fêmeas (1 mulher, as outras colaboradoras e amigas). "Bottom line"... with women... "both our heads" are not enough!!!! hihihi

Friday, October 15, 2010

E ser competente... é uma grande merda!

Tou farto!!!!! A sério, farto mesmo, que só me apetece dizer palavrões. E vai um gajo pensar que sendo eficiente e organizado nos quilhos de tarefas e projectos que está envolvido, vai providenciar aqui o idiota de mais tempo para remodelar procedimentos, analisar resultados e potenciar a eficiência da equipa que tem! Acorda Otário! Vai-te é cair cada vez mais trabalho em cima! o que te vai acontecer é que quando a "shit hits the fan" é aqui o bombeiro que recebe os pedidos de ajuda... pois é! E depois vem aquela coisa muito linda que é, "o Dr. João resolve isso" e como o Dr. João tem mesmo que se desenrascar a fim de colmatar as lacunas dos outros departamentos, lá está, agora resolve sempre. E depois vem aquela inequidade da relação causa-efeito que diz que "se resolves algo fora da tua égide, não te surpreendas se forem os outros que recebem os louros". Concordo, mas quando a tua égide é de tal forma gigante que impregna a totalidade dos departamentos, e ainda por cima, te pedem para que assim seja... meus amigos, está tudo fodido comigo!!! Louros tou-me bem a marimbar, desde que ninguém os roube... aí... ahaha, lá vem a força da inteligência, o peso da competência e acima de tudo... a potência de um coordenador lixado no seu espírito... Bom desculpem lá, ninguém deve tar a perceber o que tou para aqui a dizer.. mas isto seguramente vão perceber:
Neste ponto da minha vida estou claramente alicerçado numa ideia muito britânica e muito Project Manager... "don't fuck with me! I'm a professional and I do have a very structured and organized way for shoving it all up your hass!!!"
É mau, mas há um ponto na nossa vida em que não temos pachorra para aturar ou admitir determinadas merdas... Respira fundo, olha lá para fora... ouve o passarinho e mergulha outra vez no teu mar da organização funcional do teu departamento. A sério... it's probably me...

This is why, but he says it better...

This is why, but he says it better...

You and me untill the end of the world... a mensagem é genial e sem dúvida a mim diz me muito... lembra-me de com quem casei, lembra-me de porquê que o fiz, lembra-me que "as pedras em que tropeço pelo caminho, apanho-as... e um dia vou construir um castelo..." como dizia o outro...
Certo é que me recorda que cada passo que dou hoje em dia, cada erro que cometo, cada berro, discussão, cada desespero e cada sorriso, cada toque na felicidade e pedaço de ceú que provo, todos eles são encarados com uma certeza inabalável: "you and me together, we can do anything, baby, you and me together, yeah, the two of us together, we can do anything, baby..." e que venham as crises, as merdas, as discussões os berros e os gritos... cada um deles deixa-me mais perto do meu mundo, mais perto de mim, porque eu, sem ela... bom, era mais um que ao ser, não o é.
Eu sei, para os críticos, que nada é certo neste mundo, é verdade, que os homens e as mulheres vivem a vida de forma diferente que as personalidades chocam, etc, etc... Mas e o esforço que cada um faz em prole do que considera ser importante na vida, e dizer qual é o verdadeiro prazer para cada um, e decidir a consequência para cada causa... e isso? Não gosto de falar em alma gémea, mas gosto de dizer que não me sinto independente, individual, não pelo menos em relação a ela. Sei, na mais sincera veracidade, que sinto o que ela sente, que me domina o espírito quando algo a ela a incomoda, que olhamos um para o outro e temos conversas sem falar... mas mais do que isto, simplesmente sei, que ela sente o mesmo. Almas gémeas... não. Uma alma e duas faces.

For a While...

Sounds from old times... For a While

É verdade, estou, não digo saudosista, mas com impressões de velhice, com a noção de que afinal os anos não passam, o que passa, renasce, aparece e desaparece são pedaços de mim mesmo, sons de outra vida, personalidades de outras experiências, diversas pessoas que fui ao longo do tempo.
RAMP é um exemplo, nunca fui muito fã da banda, aliás acho que só conheco esta música mesmo... mas apesar de as tais personalidades mudarem dentro de mim mesmo, há coisas que me alertam sempre para pequenos pormenores que penso que sempre terei como guideline...

Outra história que conta tantas histórias é de Nickelback... também não é gosto musical, mas pela música
http://www.youtube.com/watch?v=1cQh1ccqu8M&feature=related

"This is how you remind me of what I really am
It's not like you, so sorry
I've been wrong, I've down to the end of every bottle"

O que me leva à dissertação idiótica de pensar afinal quem sou, o que fiz para me fazer assim...

Nem tanto tempo perco a pensar nisso, mas quando o faço assola-me uma inconsciência inerte, um repetido cansaço das memórias e uma incapacidade avassaladora de chegar a uma conclusão. Depois calo-me em mim mesmo, acendo um cigarro, olho o resto do mundo à minha volta e lanço-me nas impediosas garras da realidade... assim vou eu.

Wednesday, October 06, 2010

Porra que não sabia o nome do blogue

Pois é... desde 2007 e não me apagaram o blogue.
É lixadíssimo, mas confesso de desde 2007 (última vez que aqui escrevi) tou velho como o caraças e até engordei. A boa vida de Inglaterra que me deixou gordo, depois o regresso em 2009 à tugalândia.
Agora sou outro, com mais responsabilidades, gabinete próprio, orçamento e equipas para gerir... muita evolução e ainda mais cabelos brancos, dores de cabeça de stress, tensão, menos vontade de copos e mais de ficar no sofá, com os carros e mota que quero, mas com menos vontade de acelerar... bom, com muitas coisas de que me orgulhar e com outras tantas que me fazem preocupar. Mas assim será, espero eu, voltar a utilizar este espaço... ou melhor, utilizar pela primeira vez porque as primeiras mensagens são de um resquício de pessoa que ainda conheço, às vezes quando me ouço falar.
Estou casado, com casa, com cão, com orgulho na minha evolução e com a nostalgia de querer de novo não pensar. Agora tudo tem consequência, tudo tem de ter uma razão, nada é feito por casualidade e sou a imagem do tipo que quando era novo dizia: "vida corporativa? dois carros e uma casa? que ideias estúpidas que destroem a humanidade e consciência social dos povos...". E até tinha razão na altura, a diferença é que agora a razão é outra. Se evoluí? Depende dos olhos com que me olho... depende se agora sou o Conde, ou o dr João, depende agora se ao olhar à minha volta tenho a opção de escolher o que quero... ou parece que é o que quero?
Longe dos cabelos compridos ou com moikano, das calças rasgadas e baianas encrustadas nos pés, não posso dizer que me desagradam os fatos, as viagens, as reuniões, as responsabilidades... o que posso dizer seguramente, é que sendo o mesmo, sinto-me muito diferente de mim. a verdade é que ao espelho... well, it was probably me.