Wednesday, October 19, 2011

Este mundo e a sua humanidade está podre...

Quanto mais conheço a Humanidade mais gosto de cães... o vídeo é violentíssimo, ocorreu na China.
Criança de 2 anos é atropelada, masi de uma dúzia de pessoas passa e ninguém a assiste. Uma senhora acabou por fazê-lo.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2067700

Monday, October 17, 2011

Não correu bem...

É, foi um fim de semana muito esquisito. Dediquei, talvez, mais atenção do que devia a um amigo e acabei por descurar a mais que tudo. Ou seja, na sexta à noite estava virado para curtir, desanuviar um bocado. Esse amigo convidou para jantar, convidou a mim e à mais que tudo, eu estendi o convite, mas o espírito não era partilhado pela minha mulher. Eu assim pensei e mandei-me! Tá mal, não percebi que afinal não era só falta de espírito, estava mesmo chateada com o trabalho e logo, o que poderia ter sido um mal entendido, afinal descambou numa das mais violentas discussões até hoje, com um desenrolar de mensagens desagradáveis e cuja interpretação ébria de minha parte não melhorou em nada o resultado final. Em suma, fiz cagada. Ou melhor, não acho que tenha sido cagada, devia ter insistido para ela vir e pimba tinham-se matado dois coelhos de uma cajadada só. Mas não, o meu incessantemente dúbio sentido de avaliação, provou-se não estar alinhado com o que teria sido a atitude correcta. O problema lá se foi desanuviando durante o fim de semana em muito auxiliado pela apatia de uma boa ressaca e na inexistência de vontade de parte a parte em prolongar a discussão. Bom, assim é quando acontece! Faria de modo diferente agora, mas como já está feito, resta aguardar e evitar que se repita. Foi mal, não correu bem... ainda por cima vi uma raposa morta quando passeava o cão, às 9h da manhã, ainda com o peso da noite directa de copos... não ajudou seguramente, mas depois também fiquei a pensar, "olha a noite correu bem pior para este pobre animal selvagem". Fiz uma festa ao cão, que estava sentido com aquela visão, fui para casa, deitei-me na cama e dei-lhe um abraço... levei uma cotovelada, virei-me para o outro lado e concluí que afinal nem tudo é mau... podia ter sido apanhado numa armadilha da qual não teria volta. Ainda bem que não sou raposa.

Thursday, October 06, 2011

Alterações dos alter egos...

Hoje recebi a notícia de um amigo que literalmente se cortou todo. Ou seja, cortou os pulsos, os joelhos, tentou-se degolar e ainda conseguiu esfaquear-se em diversos órgãos. Está a "salvo" de momento, porque o pai entrou em casa na hora H e encontrou-o. É um homem, quase com 30 anos, este amigo, e nunca ninguém suspeitou do que quer que fosse. Era bipolar, mas nunca mostrou indícios de tendências suicidas, nem aos amigos, nem família, nem médicos que o acompanhavam. Afinal parece que, com esta atitude, existem motivos para crer que é esquizofrénico ou que a doença se começa a manifestar neste momento, dada a gravidade do acto. Nada o explica, nem justifica, daí acreditar-se que é de facto uma perturbação mental profunda que agora se manifesta. Não sei que faça, nem sei que pense. Sei que isto é assustador por ser inesperado, inconsequente, desolador. Ia lá hoje, mas outro amigo disse-me que era preferível não o fazer. A quantidade de drogas com que está sedado devido às dores, deixam-no totalmente lunático ao ponto de mostrar os ferimentos como algo de cómico, algo de normal. Não sei que faça, não sei se vá ou não visitá-lo. Sei apenas neste momento que nunca foi tão verdadeira a máxima de que "nunca conhecemos uma pessoa, normalmente, não nos conhecemos a nós mesmos"... E levanta-se um medo: quem somos afinal? Todos temos os nossos segredos, as nossas taras, as nossas loucuras e devaneios, mas afinal quem é normal? Afinal, quem é que sabe dizer que outra pessoa é normal? Afinal o que é a normalidade, a sua descrição, peso e medida? Deixou-me de rastos esta questão. Na verdade deixou-me desfasado das certezas que sempre tenho e da segurança com que me afirmo. Afinal, é sempre possível atender às razões que a própria razão desconhece. Afinal não somos normais, sem nos compararmos a "outros normais". Pois bem, este meu amigo sempre foi normal... até ao momento que deixou de o ser.