Tuesday, September 20, 2011

corre bem vida... ou é mais ou menos?

A relatividade da vida (dizia o outro) realmente é uma parvalhona!
Vejamos: vai-me bem a vida, dois anos de casado, feliz (sim sem tangas e já com 34 anos), projectos a consolidarem-se, casa em Inglaterra, casa em Portugal, carros pagos, tudo, tudo apenas com o nosso esforço (meu e da mais que tudo)... Vem a ambição da minha gaja (não gosta de esposa, não me apetece chamar mulher) e pimba, tem um bom emprego, mas quer mais - porque realmente tem capacidade e merece mais. De qualquer forma, numa boa situação de vida, com bons ordenados e as características posteriormente referidas, e PIMBA vem a caralha da Relatividade. Pois é. Estamos bem, mas ela não está assim tão bem porque quer mais, como quer mais torna-se relativa a situação presente. tornando-se relativa, tudo se torna menos claro, com dias de claridade, outros cinzentos, resultando numa média estritamente calculada pelas regras da estupidez, que resulta então numa média "mais ou menos". Mais ou menos o caraças, até porque confesso que sou materialista, mas tenho um ego e consciência que raios me partam me puxa sempre para esta merda da mente e de pensar nas coisas e não estar satisfeito. Como somos realmente metade da mesma cara (um da do outro) é impossível estar "top" se outro está "medium" e assim sendo, chiça que um gajo nunca está bem! Isto tudo para concluir que a Relatividade das coisas não passa da estupidez da mente humana... mais valia um gajo ser bicho porque assim pinava-se à bruta, a monogamia era algo de desconhecido, a Relatividade não chateava, o dinheiro nem existia, e um gajo, bom, qualquer um ou uma apenas tinha de morrer quando estava "mais ou menos", ou seja, sem comer.
Eu sei que isto não faz grande sentido, mas facto é que para além de relativizarmos tudo o que fazemos, de pensarmos que "the grass is greener on the other side", facto é que permanecemos na inconstante leveza da satisfação que se revela sempre na Relatividade do insatisfeito...

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